domingo, 28 de maio de 2017

Três mortes violentas ocorridas em Parauapebas e Curionópolis




Os municípios de Parauapebas e Curionópolis foram palco de três mortes violentas nesta semana. As vítimas são Raimundo Soares da Silva, que foi atingido com dois tiros; Paulo Cézar Ferreira da Cruz, vítima de golpes de faca; e Eliaci Rodrigues Silva, assassinado a tiros.

Raimundo Soares
A morte de Raimundo Soares ocorreu na noite da última quinta-feira (25), quando dois homens chegaram de motocicleta e tentaram assaltar o bar dele, no Bairro Rio Verde, em Parauapebas. O comerciante reagiu ao assalto, travou luta corporal com um dos bandidos e acabou sendo atingido e morto por dois disparos de arma de fogo.

Luciano Fernandes da Silva, de 21 anos, foi preso em casa e acabou sendo reconhecido por uma vítima de outro assalto. A polícia chegou até ele graças a informações de populares que acompanharam a perseguição policial e deram as pistas necessárias que levaram até a casa do assaltante.

À polícia, Luciano Fernandes confessou o crime e disse que jogou o revólver (calibre 32) em um terreno baldio na Rua Vasco da Gama, Bairro Nova Vida. Confessou também já ter cometido outros assaltos na cidade.

Para a reportagem, o acusado colocou toda a culpa do crime no comparsa, que teria anunciado o assalto, cometido o assassinato e fugido do local. Acrescentou que estava bebendo com Douglas e em determinado momento este o chamou para ir embora. Luciano foi até a moto, enquanto Douglas ficou no bar e anunciou o assalto. Logo em seguida, ele ouviu os tiros e seu amigo subiu na garupa, mandando acelerar a motocicleta e fugir. "Eu não sabia nada de assalto. Nós saímos foi para beber", alega.

Logo após a prisão de Luciano, este foi reconhecido por outra vítima de assalto, Clei Pires Figueiredo. Ele contou que no dia 20 o acusado assaltou o estabelecimento comercial dele, de onde levou oito celulares, facas, canivetes e outros objetos, e apontou uma arma para a mulher e a filha dele. Nesse crime, Luciano estava em companhia de uma mulher, que pegou os objetos enquanto Luciano apontava a arma para Clei e sua família. A identificação foi possível graças ao circuito interno de TV.

Paulo Cézar
A outra vítima foi o flanelinha Paulo Cézar Ferreira da Cruz, o "Jack”, de 35 anos, vítima de assassinato a golpes de faca, cujo corpo foi encontrado na tarde de sexta-feira (26) nos fundos da casa dele, localizada na Rua Araçagi, Bairro Vida Nova II, em Parauapebas.

Por volta das 21 horas do dia anterior, vizinhos ouviram gritos, mas ninguém teve coragem de sair de casa para ver o que estava acontecendo. Maria Rita Ferreira da Silva, prima de Paulo Cézar, que mora na mesma rua, contou que estava em casa quando uma amiga da família passou por lá e perguntou por Paulo, ao que ela respondeu que não sabia. Diante disso, a mulher foi até a casa da vítima e encontrou o corpo em um matagal nos fundos da casa.

Eliaci Rodrigues
O corpo de Eliaci Rodrigues Silva, conhecido por "Eliá”, de 59 anos, foi encontrado por populares na tarde desta sexta-feira (26) numa vicinal que dá acesso a Serra do Ouro, a 6 km da Vila de Serra Pelada, município de Curionópolis, e a 10 km da propriedade rural em que a vítima morava.

De acordo com o investigador Pedro Souza, da Polícia Civil, que esteve no local junto com a Polícia Militar, "Eliá" já teve passagens pela policia por tráfico de drogas e havia informações de que ele continuava praticando esse tipo de crime nas festas que aconteciam aos finais de semana naquela localidade rural.

A vítima era acusada também de se envolver em invasão de pequenos lotes. Recentemente, Eliaci teria vendido um lote de três alqueires para um colono da região, mas depois tomou a terra de volta, na marra.

Junto com o corpo foram encontradas a motocicleta em que ele andava e várias cápsulas de bala espalhadas. Os projéteis foram recolhidos e encaminhados ao Instituto de Criminalística para tentar identificar qual o calibre. (Vela Preta / Waldyr Silva)

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Homem que matou namorada e enterrou no quintal ainda se encontra solto

Ainda repercute na região o caso do homem que matou a namorada em Canaã dos Carajás e enterrou no quintal da casa dele. Maria Rosa Gomes, de 41 anos, foi sepultada nesta quarta-feira (24) em Parauapebas.

O corpo de Maria Rosa foi encontrado na terça-feira (23), já em decomposição, após o próprio Francisco Maciel Silva Brasil, namorado da vítima, ter ligado para um sobrinho dele e confessado que havia matado a mulher e enterrado o corpo no quintal da casa dele, localizada no Bairro Novo Brasil, em Canaã. Esse parente acionou a polícia, que esteve no local, confirmou o caso e chamou peritos do Instituto Médico Legal (IML) de Parauapebas para desenterrar o corpo, que apresentava sinais de ferimentos por arma branca.

Segundo vizinhos, o casal, que estava junto há cinco meses, teve uma grande discussão na noite de domingo (21). Eles chegaram a ouvir gritos, mas ninguém fez nada e pouco depois os gritos pararam.

Quando amanheceu segunda-feira (22), perceberam que Francisco Maciel estava vendendo todos os pertences e móveis da casa e viajou, sem a namorada. Os vizinhos dizem que ficaram perplexos ao saber da notícia que Francisco havia matado a namorada e a enterrado no quintal da casa dele.

De acordo com Raimundo Nonato Gomes, irmão de Maria Rosa, ela saiu da casa onde morava em Parauapebas, na Rua Gabriel Pimenta, Bairro Rio Verde, na noite de sábado (20), dizendo que ia para a casa do namorado em Canaã dos Carajás.

"Só tivemos notícias dela na terça-feira, quando uma amiga da minha outra irmã, que mora em Canaã, soube que tinham achado o corpo de uma mulher, que era de Parauapebas, enterrada no quintal de uma casa e foi até lá ver, porque essa minha irmã havia pedido ajuda para localizar Rosa na cidade, pois desde sábado que ela não dava notícias", relata Raimundo Nonato.

Ainda de acordo com o irmão da vítima, o sobrinho de Francisco contou à polícia que ele justificou que matou Rosa porque ela o teria roubado e tentado matá-lo com uma tesoura. Disse que a irmã era ajudada pelo namorado e por isso ela não tinha necessidade de roubá-lo.

"Cheguei a ficar uns dias na casa dele lá em Canaã e ele parecia ser um cara tranquilo. Nunca imaginei que ele pudesse fazer isso com minha irmã, mas quem vê cara não vê coração", lamenta Raimundo Nonato. (Vela Preta / Waldyr Silva)

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Polícia flagra jovens com moto roubada

Uma guarnição da Polícia Militar prendeu no início da noite da última terça-feira (16) os indivíduos Matheus Reis Soares e Joebert Mendes da Paixão por atitudes suspeitas numa motocicleta modelo Biz de cor preta, sem placa, que posteriormente foi identificada e constada no sistema de segurança como roubada.

De acordo com o cabo PM Rosivan Silva Dias, ao perceber a aproximação da viatura os dois homens aceleraram o veículo e fugiram em direção ao Bairro Nova Vida, onde entraram no quintal de uma casa, na Rua Ayrton Sena, mas foram capturados.

Matheus Soares, que estava na garupa da moto, ainda teria tentado se livrar da arma que portava, um revólver calibre 38, jogando-a ao chão.

Conduzidos à delegacia, a polícia levantou a ficha dos suspeitos e descobriu que Joebert Paixão tem passagem por trafico de drogas e estava em liberdade havia pouco tempo. (Vela Preta / Waldyr Silva)

terça-feira, 16 de maio de 2017

Suspeito de assalto reage à abordagem policial e é morto

Ao perceber que estava sendo perseguido por uma guarnição da Polícia Militar, por volta das 20h30 desta segunda-feira (15), em Canaã dos Carajás, o indivíduo Rogério Pereira de Sousa, de 24 anos, disparou contra os policiais e estes revidaram e atingiram o suspeito, que não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Segundo informações levantadas junto à polícia, Rogério Pereira é acusado de cometer diversos assaltos em Canaã dos Carajás, utilizando uma motocicleta CB 300, de cor preta, placa OBT 7066, de Parauapebas.

Na mesma ação foi presa também a companheira de Rogério, que não teve o nome divulgado, acusada de manter em seu poder os celulares roubados das vítimas.

A denúncia sobre a onda de assalto que vinha sendo praticada por Rogério Pereira foi passada à central de informações por várias pessoas, que descreveram o criminoso como sendo um rapaz magro que usava camisa de cor rosa, estava armado e pilotava uma moto CB 300 de cor escura.

Na diligência, os policiais avistaram o suspeito na Rua do Campo. Ao perceber a viatura policial, Rogério teria atirado contra os policiais e estes revidaram, atingindo-o mortalmente.

A polícia apreendeu junto com o suspeito diversos celulares, um revólver calibre 38 com diversas munições deflagradas e a moto com a placa adulterada com fita adesiva para OBT 7088.

Logo após correr a notícia da morte do acusado, pelo menos três pessoas compareceram à delegacia de polícia de Canaã, dizendo-se vítimas do assaltante. (Vela Preta / Waldyr Silva)

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Falta de efetivo policial fecha Divisão de Homicídios em Parauapebas

A falta de efetivo policial na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil motivou o fechamento da Divisão de Homicídios em Parauapebas.

A delegada Yanna Azevedo, que respondia pela especializada, assumiu a direção da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, após o delegado Márcio Maio, que estava na função, ser desvinculado da instituição para assumir um cargo no Ministério Público do Estado de Rondônia.

Assim, Parauapebas perdeu um delegado e precisou sacrificar a equipe responsável pela investigação dos casos de homicídios, que não são poucos no município.

Ouvida pela reportagem, Yanna Azevedo explica que está organizando a casa, tentando, dentro da estrutura e do corpo de policiais que ela possui, fazer o melhor para a comunidade. Ela sustenta que, com a extinção da Divisão de Homicídios, o plantão vai absorver estes casos.

“Quando ocorrer crimes de maior repercussão, a diretoria assume os casos e damos andamento às investigações”, informou a delegada, acrescentando que o plantão continua sendo coberto por três delegados e um quarto se mantém respondendo pelo expediente da delegacia, além da titular da Delegacia da Mulher.

Indagada como fica a investigação da grande quantidade de crimes contra o patrimônio, como roubos de veículos, que vêm ocorrendo frequentemente na cidade, a delegada respondeu que pretende atuar em parceria com outros órgãos e com a comunidade.

"Sabemos que não é fácil combater crimes dessa natureza. Por isso, precisamos de ações conjuntas, não apenas a Polícia Civil entrando com a parte investigativa, mas do apoio da Polícia Militar, do Ministério Público, do Poder Judiciário e da imprensa”, finalizou a delegada. (Vela Preta / Waldyr Silva)

terça-feira, 9 de maio de 2017

Foragido da Justiça é acusado de estuprar vizinha dentro da casa dela

O foragido da Justiça por crime de roubo, Romildo Farias Teles, foi preso na tarde do último domingo (7) pela Polícia Militar no Bairro Tropical, em Parauapebas, e apresentado na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, acusado de praticar estupro contra uma vizinha dele.

De acordo com informação da vítima, Romildo Teles passou a morar na casa de um vizinho e espalhou pelo bairro que estava namorando ela, que é mãe de duas crianças, sem a mulher sequer saber da história. No domingo, a vítima estava dormindo em casa, quando o homem invadiu a residência e cometeu o crime.

"Me espantei com ele em cima de mim, me pegando, batendo e puxando meus cabelos. Ele me obrigou a transar e eu pedindo para ele não fazer nada comigo, porque eu tinha dois filhos para criar. Falou que se eu gritasse seria meu último grito, me enforcou, me deixou sem respirar, puxou minha roupa e tirou minha calcinha", contou a mulher.

Conforme ainda a vítima, o tarado só parou de violentar ela quando uma filha dela de 10 anos, que brincava na casa de uma vizinha, retornou e entrou no quarto. "Acho que foi Deus que fez ela voltar. Quando a menina me viu pelada, começou a ficar nervosa, pegou um lençol e saiu. Ele saiu pra casa onde mora, mas uma vizinha ligou para a polícia e ele foi preso”.

Procurado pela reportagem, o acusado negou, chorando, ter praticado o crime, afirmando que deu dinheiro para a mulher, mas não tocou nela. (Vela Preta / Waldyr Silva)

sábado, 6 de maio de 2017

Populares agarram assaltante e entregam à polícia

Ao perceber um homem assaltando uma mulher, utilizando um simulacro de arma de fogo, populares agarraram Hayrison Gonçalves Pereira e entregaram a uma guarnição da Polícia Militar. O fato ocorreu na manhã da última quinta-feira (4), no Bairro Rio Verde, em Parauapebas.

De acordo com informação da vítima, o acusado estava em companhia de outro indivíduo, não identificado, e ambos exigiram que ela entregasse um aparelho celular. Ela, no entanto, se recusou a entregar e saiu correndo, sendo perseguida por Hayrison, que chegou a travar luta corporal com a mulher, enquanto o comparsa tirou o celular dela.

Os populares saíram em perseguição à dupla e conseguiram agarrar Hayrison, que negou ter participado do crime, afirmando que avistou um conhecido de infância e o simulacro de arma de fogo no chão e o pegou.

O acusado negou também ter presenciado o roubo e que foi confundido com o assaltante, por estar com a arma de brinquedo nas mãos. Mesmo assim, Hayrison foi autuado em flagrante por roubo e transferido para a cadeia do Bairro Rio Verde. (Vela Preta / Waldyr Silva)

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Mulher presa com drogas em Parauapebas

Juliene de Sousa Silva, 22 anos, natural de Marabá, foi autuada em flagrante delito na noite da última quarta-feira (3), em Parauapebas, por tráfico de drogas.

De acordo com policiais militares da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), a mulher foi abordada na Rua Santa Catarina, Bairro Liberdade, por ser conhecida pela prática de comércio de droga.

Os PMs afirmam terem encontrado em posse dela um papelote de cocaína. Seguindo até a casa onde a mulher mora, o ex-marido dela permitiu a entrada dos policiais militares e eles encontraram mais droga, totalizando quatro papelotes de cocaína e cinco trouxas de maconha.

Em depoimento, Juliene Silva informou que estava tomando refrigerante, por volta das 20 horas, quando os policiais chegaram afirmando que ela sabia por que estava sendo detida. Juliene relatou que os PMs a mandaram sacudir a roupa, de onde afirma não ter caído nada ilegal, e em seguida foram à casa dela, onde encontraram a droga apreendida e uma balança de precisão.

A acusada confirma que as substâncias eram para uso pessoal e que a balança pertencia a um amigo que trabalha revendendo ouro em Parauapebas que estava viajando e deixou o equipamento na casa dela.

Sobre as mensagens em grupo de whatsapp encontradas em seu celular, com pessoas perguntando se ela tinha droga ou conhecia alguém que vendesse, Juliene Silva informou que usa droga e eventualmente divide com algum amigo, mas nunca praticou tráfico. (Vela Preta / Waldyr Silva)